Doença de Peyronie

A doença de Peyronie é uma condição na qual ocorre o desenvolvimento de tecido cicatricial no pênis, levando a curvatura anormal, dor durante a ereção e, em alguns casos, dificuldade em manter relações sexuais. Veja qual é o melhor tratamento para condição a seguir.

O que é Doença de Peyronie?

A Doença de Peyronie é uma condição médica que afeta homens e é caracterizada por uma curvatura anormal do pênis. Isso acontece porque se formam tecidos fibrosos, chamados de placas fibróticas, dentro do pênis.

Essas placas são como cicatrizes pouco flexíveis. Então, quando o pênis fica ereto, elas impedem que o órgão estique de maneira uniforme, causando a curvatura. Para alguns homens, essa curvatura pode ser leve e não causar problemas. Mas, em outros casos, pode ser grave, causando dor, dificuldades durante o ato sexual e até problemas emocionais e de autoestima.

É importante lembrar que a Doença de Peyronie não é apenas uma questão de aparência, mas pode afetar significativamente a qualidade de vida do homem.

As causas ainda são estudadas, mas acredita-se que a doença pode se iniciar com uma lesão no pênis, talvez durante o sexo ou alguma atividade física, mas a genética e a idade também são fatores que podem explicar o aparecimento.

Como o diagnóstico é feito?

O diagnóstico geralmente começa com uma visita ao médico urologista.

Durante a consulta, o profissional conversa com o paciente sobre os principais sintomas da doença e o histórico de saúde. A comunicação aberta é muito importante, pois permite que o médico entenda melhor o que o paciente está passando.
É essencial procurar um profissional de saúde qualificado para o diagnóstico e tratamento da Doença de Peyronie. Ignorar sintomas pode causar complicações e afetar negativamente a saúde sexual e emocional do homem.
Saiba como é diagnosticada a Doença de Peyronie e inicie seu tratamento com informações precisas.
Descubra os sinais indicativos que podem apontar para a necessidade de prótese na cirurgia da Doença de Peyronie.
Conheça as melhores abordagens para tratar a fase aguda e recuperar seu bem-estar.
Encontre estratégias eficazes para tratar a Peyronie crônica e viva com mais conforto.
Conheça os principais exercícios para Doença de Peyronie, responsáveis por recuperar o bem-estar dos pacientes.
Tire todas as suas dúvidas sobre o dia da cirurgia da Peyronie, do pré ao pós-operatório.
Saiba como o tratamento precoce pode influenciar positivamente a evolução da Doença de Peyronie e sua qualidade de vida.
Descubra como a Técnica de Egydio pode oferecer uma solução eficaz na correção da Doença de Peyronie e na recuperação da saúde.

Tratamentos recomendados

A Doença de Peyronie pode ser uma condição desafiadora, mas existem tratamentos que ajudam a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. O tratamento é geralmente dividido em duas fases: a fase aguda e a fase crônica.

Tratamentos para fase aguda

A fase aguda é o período inicial após o surgimento da doença, geralmente caracterizado por dor e uma curvatura que ainda está evoluindo. Durante esta fase, o objetivo do tratamento é reduzir a dor e limitar a progressão da curvatura.

Tratamentos para fase crônica

Na fase crônica, a doença geralmente se estabiliza, a dor diminui, mas a curvatura permanece. O tratamento nesta fase foca em corrigir a curvatura e melhorar a função sexual.
É importante notar que cada caso de Doença de Peyronie é único, e o tratamento deve ser personalizado. Por isso, a consulta com um urologista é essencial para determinar o melhor plano de tratamento.

Cirurgia para Doença de Peyronie com Técnica Egydio

Quando falamos em tratamento cirúrgico para a Doença de Peyronie, uma das técnicas mais reconhecidas é a Técnica Egydio. Desenvolvida pelo Dr. Paulo Egydio, essa técnica é considerada uma abordagem eficaz na correção da curvatura peniana causada pela condição.

A Técnica Egydio baseia-se em princípios geométricos e matemáticos para corrigir a curvatura do pênis. O procedimento envolve cálculos precisos que determinam o tamanho exato do enxerto necessário para cobrir o defeito criado pelo tratamento da placa fibrótica.

Isso permite uma correção mais precisa e personalizada da curvatura, resultando em uma melhora significativa na função e na estética do pênis.

A segurança e a eficácia da Técnica Egydio são comprovadas por inúmeros casos de sucesso. O procedimento é feito com cuidado e precisão, e os pacientes são acompanhados de perto durante o pós-operatório para garantir a melhor recuperação possível para que retomem uma vida sexual ativa e satisfatória o quanto antes.

Objetivos da Cirurgia

Trata-se de um conjunto de manobras adjuvantes desenvolvidas para corrigir a curvatura do pênis, que se baseiam em princípios geométricos.

Por isso o primeiro passo para o tratamento adequado, é escolher uma boa conduta de tratamento específica para cada paciente.

Durante a consulta o paciente participa desta decisão junto com o Dr. Paulo, ele irá entender o seu estilo de vida e compartilhar toda a sua experiência médica para que você sinta-se seguro com a cirurgia.

Faça a sua Pré-Análise com o Especialista Dr. Paulo Egydio

Ao preencher o breve formulário de pré-análise do Dr. Paulo Egydio, você dará um passo importante em sua jornada de saúde. Em apenas 24 horas, receberá diretamente em seu e-mail um estudo de caso personalizado do próprio Dr. Paulo Egydio, proporcionando insights valiosos e orientações específicas para você.

Não perca essa oportunidade de conhecimento e cuidado personalizado!

Suas dúvidas sobre Doença de Peyronie respondidas

Tire suas principais dúvidas sobre o tema a seguir, com o urologista Dr. Paulo Egydio, médico especialista em curvatura.

Conte com o urologista Dr. Paulo Egydio

O Dr. Paulo Egydio é destaque no mundo da urologia, especialmente conhecido por seu trabalho pioneiro no tratamento da Doença de Peyronie. Com mais de seis mil cirurgias realizadas, o urologista é especialista em correção cirúrgica de deformidades penianas e implantes de próteses.

Graças ao seu método preciso e personalizado, o Dr. Egydio ajudou milhares de homens a recuperar a funcionalidade e a estética do pênis, melhorando significativamente suas vidas.

Não espere mais para recuperar sua função sexual e retomar o controle de sua vida, a Doença de Peyronie tem cura! Marque uma consulta com o Dr. Paulo Egydio para alcançar seus objetivos de saúde e bem-estar com implante de prótese peniana.

Dúvidas frequentes

Quando há indicação cirúrgica para a correção da curvatura peniana?

Uma avaliação criteriosa no consultório é fundamental para a decisão do tratamento clínico, através de medicamentos orais e/ou injetáveis, ou o tratamento cirúrgico. Existem várias estratégias cirúrgicas e a escolha da melhor técnica vai depender de cada caso.

A correção cirúrgica da curvatura peniana é indicada, quando o pênis não estiver funcional. O que é um pênis não funcional?
  • Penetração está difícil ou impossível;
  • No movimento escapa com facilidade;
  • Dificuldade de ter ou manter as ereções.
  • Estudos científicos sobre o assunto, publicados em revistas internacionais, revelam que o tratamento por Ondas de Choque não tem sido eficiente para curar a Doença de Peyronie. As chances de insucesso são grandes e, por ser de um tratamento de custo elevado, isso pode ser um gasto desnecessário.

    Vale ressaltar também que, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP, apresentou um estudo comprovando a ineficiência do tratamento, durante do congresso da AUA em 2008, na Flórida, o maior e mais importante evento científico da área. O estudo comprova, inclusive, que o tratamento com ondas de choque pode produzir fibroses nos tecidos do pênis e agravar a Doença de Peyronie. Veja a descrição dos resultados deste estudo:

    “This study demonstrates that the ESWT (extracorporeal shock wave therapy) produced tissue injury and can induce Peyronie’s-like plaque in normal penis.” Em português, “Este estudo demonstrou que o tratamento por ondas de choque produz lesão dos tecidos e pode produzir a Doença de Peyronie.”

    Fonte: Can extracorporeal shock wave therapy induce Peyronie’s-like plaque in normal penis?. Journal of Urology – J UROL. 179. 257-257. 10.1016/S0022-5347(08)60743-0.

    Diversos artigos com resultados semelhantes já foram publicados em revistas médicas conceituadas, nacionais e internacionais. Após debater o tema, estudos alertam que é necessário informar o paciente sobre a possibilidade de ineficiência do tratamento, uma vez que ainda não foram encontrados resultados conclusivos. Desta forma, este tratamento não tem se mostrado eficiente. Caso queira, confira os links a seguir:

  • Extracorporeal shock wave therapy for Peyronie’s disease: exploratory meta-analysis of clinical trials
  • Extracorporeal shock wave therapy in Peyronie’s disease: no convincing results
  • Questionable efficacy of extracorporeal shock wave therapy for Peyronie’s disease: results of a prospective approach
  • Os aparelhos de tração peniana podem corrigir a curvatura, mas nem todos os casos tem a indicação do seu uso. É extremamente importante que em caso de necessidade, use sob orientação de um especialista para evitar agravamento da curvatura e até maiores problemas. Não recomendo o uso sem orientação médica.

    A orientação é de que não utilize exercícios, aparelhos e remédios que dizem ser milagrosos sem orientação e acompanhamento médico para evitar agravamento da curvatura e possivelmente maiores problemas. Não seja vítima dos apelos publicitários.

    Já recebemos pacientes com traumas no pênis provocados por exercícios e/ou aparelhos comprados pela Internet que prometiam muitos resultados.

    São as posições onde a parceira fica ativa na relação sexual, pois o pênis fica predisposto ao trauma. Já, quando o homem controla os movimentos e a amplitude deles, a possibilidade do pênis escapar durante a relação sexual e se chocar contra o períneo ao sair da vagina é menor e menos sujeito a traumas.

    Sim, logo após a fase inflamatória.

    A curvatura tende a ser progressiva e pode piorar na evolução da doença. Quando a curvatura estiver entre 3 e 6 meses sem piora ou melhora, ela tende a se estabilizar, a não ser, que surja outro episódio de Peyronie. Após a estabilização da deformidade peniana, desde que a curvatura, afinamento ou diminuição de tamanho, não esteja interferindo para a rigidez penetrativa, e que o desempenho sexual continue adequado, é possível conviver com este problema. Caso contrário, procure a orientação de um médico urologista para conduzir o tratamento.

    Quando as fibroses diminuem a elasticidades dos tecidos na mesma proporção em lados opostos, poderá haver uma diminuição do pênis sem curvatura, além disso, caso o pênis desenvolva apenas uma fibrose profunda e circunferencial, é possível presenciar um afinamento ao invés de uma curvatura.

    Uma avaliação presencial com um médico urologista é fundamental.

    Provavelmente sim, quando a curvatura peniana é acentuada. A penetração pode ser facilitada com a ajuda da mão, mas a parceira pode ter desconforto durante a relação, por isso o diálogo e a cumplicidade são muito importantes para que a parceira possa relatar se está causando desconforto e/ou dor. Em muitos casos, a parceira pode ficar constrangida e evitar falar para não frustrar o paciente. É preciso ter muito cuidado também, dependendo do grau da curvatura, ao forçar o pênis na relação pode provocar traumas que venham a agravar ainda mais o problema, podendo causar um Peyronie difuso e até um trauma mais sério no pênis. Caso esteja com dificuldade na penetração, forçando o pênis na relação, uma avaliação criteriosa com um urologista de sua confiança é fundamental.

    Pode vir a atrapalhar se a curvatura for mais acentuada. É importante realizar uma avaliação com um urologista.

    Pode ter mais que uma vez, por isso a prevenção de traumas é muito importante para minimizar o risco do surgimento de novas fibroses. Em alguns casos, a fibrose pode progredir, principalmente quando há predisposição individual de formação de fibrose. Como:

  • Diabéticos;
  • Moléstia de Dupuytren; Ledderhose;
  • Predisposição de Queloides;
  • Genética familiar, em que outros membros da família, desenvolveram fibroses, relacionadas ou não com o pênis.
  • Uma avaliação presencial é fundamental.

    Na fase inflamatória da Doença de Peyronie, deve-se tentar um tratamento clínico com orientação de um médico urologista. Uma avaliação criteriosa desse profissional é fundamental para definição do tratamento adequado, tanto para a fase inflamatória quanto para a fase crônica da doença.

    No livro americano de Peyronie (Peyronie’s Disease), para o qual fui convidado para escrever um capítulo, falo sobre a correção da curvatura e estatísticas da doença. Os dados têm mostrado que aproximadamente 10% dos homens adultos desenvolverão a deformidade no pênis.

    O paciente deve procurar o especialista imediatamente ao início dos sintomas, pois quando o tratamento é iniciado ainda na fase inflamatória, as chances de formação da cicatriz são menores, com bons resultados, podendo evitar uma cirurgias.

    Em casos de traumas mais graves, nos quais ocorre um estalo e o pênis incha imediatamente devido ao rompimento da túnica albugínea, popularmente chamado de fratura peniana, deve-se procurar um pronto-socorro imediatamente.

    Em casos de trauma sem inchaço e hematoma imediato, porém com dor às ereções após o trauma, o acompanhamento médico precoce é importante, pois é nesta fase de inflamação que se conseguem os melhores resultados, utilizando-se apenas de tratamento clínico.

    O objetivo do tratamento do pênis com curvatura é restaurar e manter a função sexual. O médico deve ter consciência de que o homem com curvatura peniana pode ter uma ansiedade e uma apreensão muito grande.

    O pênis, ao se curvar, poderá diminuir de tamanho. Esta diminuição poderá ser ainda maior quanto maior for a curvatura.

    As técnicas cirúrgicas tradicionais podem levar à diminuição do pênis, pois diminui o tamanho do lado longo do pênis até deixá-lo do tamanho do lado curto.

    Com a Técnica de Egydio, é possível reconstruir o lado curto do pênis e expandi-lo. O objetivo é alongar o lado curto do pênis até deixá-lo do tamanho do lado longo, visando a recuperação do tamanho peniano em um procedimento cirúrgico.

    A cirurgia é realizada em ambiente hospitalar, com anestesia (para dormir durante o procedimento), com possibilidade de alta do hospital até no mesmo dia. O retorno ao trabalho, as atividades físicas e a atividade sexual, vão depender da evolução de cada paciente durante acompanhamento e avaliação médica no pós operatório.

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