A Fuga venosa, também conhecida como Disfunção veno-oclusiva, é a dificuldade de reter o sangue dentro do cilindro hidráulico que resulta em pouca rigidez peniana durante a ereção.
A veno oclusão ocorre quando, através de um estímulo erótico cerebral, os corpos cavernosos do pênis ficam relaxados e o tecido pressiona os vasos contra a túnica albugínea.
Assim o pênis consegue ter e manter uma ereção satisfatória para a relação sexual. Se a veno oclusão não acontece e o sangue escapa, o que resulta em uma fuga venosa, a ereção não pode ser mantida.
A Disfunção Erétil pode ser resultado de uma insuficiência arterial. Ou seja, mesmo que o paciente tenha uma erotização cerebral a artéria que direciona o sangue para o pênis não leva a quantidade necessária para que exista uma ereção.
O Dr. Paulo Egydio explicou quais problemas podem ocorrer durante a ereção em uma entrevista para o apresentador Amaury Jr. Não deixe de conferir.
Para saber se o problema de ereção é causado pela fuga venosa é preciso, antes de tudo, que o paciente seja diagnosticado com disfunção erétil. Depois de identificar a disfunção o médico urologista irá procurar a sua causa, que pode ser fuga venosa.
Existem procedimentos que permitem que a fuga venosa seja descoberta com facilidade. Primeiro é preciso analisar, com o pênis ainda flácido, se existem fibroses no interior do pênis. As fibroses também podem ser uma da disfunção veno-oclusiva.
Depois de apalpar o pênis em busca de fibroses, é preciso induzir uma ereção que irá permitir que o exame de ultrassonografia com doppler seja realizado.
Com o probe do ultrassom de alta definição, é preciso fazer uma varredura da base do pênis até sua ponta, identificar a artéria dorsal responsável pela irrigação da glande. Também é preciso avaliar as artérias que ficam nas laterais do pênis e medir o fluxo sanguíneo de acordo com os batimentos cardíacos. O Doppler é a ferramenta utilizada para avaliar os batimentos cardíacos e a velocidade do fluxo sanguíneo que entra e sai do pênis.
Se há uma boa entrada de sangue que resulta no enchimento e pressurização do cilindro e não há uma boa vedação sanguínea o diagnóstico é disfunção veno-oclusiva.
Os tratamentos para a fuga venosa dependem do grau de dificuldade que o paciente tem em manter uma ereção.
O tratamento medicamentoso oral é prescrito para facilitar a vasodilatação. Ou seja, facilitar a entrada de sangue para que o cilindro seja pressurizado e haja uma ereção. Este tratamento funciona em alguns casos, depende muito da resposta do paciente a ele.
Caso o paciente não tenha uma boa recuperação e o tratamento medicamentoso oral não faça o efeito esperado, o tratamento injetável passa a ser indicado. Neste tratamento, o medicamento deve ser injetado na base, na lateral, com o uso de uma seringa. Este medicamento funciona como um vasodilatador e permite que a ereção aconteça com mais rapidez.
Porém, existem alguns inconvenientes com o uso do tratamento injetável, como por exemplo, o seu transporte e o uso a cada relação sexual. Para esclarecer as dificuldades do uso do tratamento injetável para solucionar a disfunção, escrevi um blog que você pode ler clicando aqui.
Caso os tratamentos medicamentosos orais e injetáveis não correspondam com o efeito esperado, torna-se necessário optar pelo tratamento cirúrgico.
O tratamento cirúrgico consiste em, através da proteção de corpos cavernosos, implantar uma prótese peniana que permita que o paciente possa ter uma atividade sexual sem se preocupar com a possibilidade de não ter uma ereção satisfatória.
Através desse tratamento, o paciente terá mais tranquilidade em ter e manter uma ereção para uma relação sexual satisfatória, visto que, através da erotização cerebral os corpos cavernosos que foram protegidos durante o implante irão irrigar o pênis com sangue, permitindo que o paciente tenha uma ereção completa.
No vídeo abaixo, explico detalhadamente através do uso de uma pedaço de pão como a fuga venosa ocorre e como os tratamentos disponíveis para solucionar a disfunção erétil atuam dentro do pênis. Assista.
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