A cirurgia para Doença de Peyronie é um tratamento seguro e eficaz para a enfermidade, mas não é o único. Quando o homem busca ajuda ao menor sinal de problema e a doença é diagnosticada cedo, ela pode ser tratada com alguns anti-inflamatórios como Colchicina e Vitamina E.
Existem algumas fases da Doença de Peyronie. Durante a fase inflamatória (fase inicial ou aguda), é possível se beneficiar de um tratamento menos invasivo, feito com medicamentos.
O empecilho para este tipo de tratamento é que o paciente demora para ir ao urologista. Geralmente, quando ele chega ao consultório, a condição já evoluiu e estabilizou (fase fibrótica, de estabilização ou crônica), e os medicamentos orais tendem a não apresentar bons resultados.
Por isso, vale reforçar: se notar mudanças na anatomia do seu pênis ou se tiver dor durante a ereção ou relação sexual, procure um médico. Não deixe para depois, pois o problema pode se agravar.
Entre as linhas de tratamentos clínicos para o Peyronie, os métodos mais recomendados pelos especialistas hoje em dia são:
Os tratamentos orais e tópicos para a doença não são consenso dentro da comunidade médica. Temos estudos favoráveis e outros nem tanto em relação a sua eficácia. Só um urologista poderá indicar ou não determinado medicamento para o seu caso e avaliar o resultado.
Já as injeções intracavernosas, como o Verapamil e o Xiaflex (que não está disponível no Brasil), também podem ser usadas, embora sejam tratamentos de alto custo e que, de acordo com os estudos, resultam apenas em uma ligeira melhoria na curvatura.
O Peyronie também pode ser tratado de outras maneiras não-cirúrgicas, com opções mecânicas, como aparelhos de tração, ondas de choque e fisioterapia. São tratamentos que carecem de estudos, mas, ao mesmo tempo, bem aceitos entre a comunidade científica como tratamento complementar para a fase inicial da doença.
É preciso, ainda, cuidar das condições associadas. É o caso da disfunção erétil, alterações hormonais, como a queda de testosterona, diabetes descontrolada, entre outras, que também podem ser tratadas com medicamentos.
Quando falamos em medicamentos orais para o Peyronie, estamos nos referindo ao uso da colchicina que pode ser combinada à vitamina E.
O que determinados estudos têm mostrado é que, quando usados juntos, o remédio para Doença de Peyronie colchicina e a vitamina E, em alguns casos, são capazes de desacelerar a formação de fibroses.
Já o uso isolado dos medicamentos não tem trazido diferenças quanto à curvatura peniana ou ao tamanho da placa.
Este tratamento medicamentoso pode trazer benefícios para alguns pacientes, mas, para isso, o Peyronie deve estar em sua fase aguda. Logo, corra para o consultório do seu urologista se notar que o seu pênis está diferente.
Antes de receitar o tratamento, o profissional vai avaliar as suas condições gerais de saúde para conferir se você está apto a tomar o medicamento. Se estiver tudo em ordem, ele também vai passar as orientações para a ingestão dos comprimidos e informar sobre possíveis efeitos adversos.
Se você tiver indicação para o tratamento que alia a colchicina à vitamina E, é o seu médico que vai estabelecer a duração ideal do tratamento do seu caso, acompanhar os resultados e fazer eventuais ajustes.
O que você precisa saber é que, mesmo com o avanço desse tratamento, ao longo da vida do homem, uma outra placa de fibrose pode surgir. Ou seja, o Peyronie pode voltar - e nem sempre responderá favoravelmente ao mesmo tipo de tratamento.
Já tive pacientes que tiveram um intervalo de 15 anos entre o surgimento de fibroses. Nesse meio tempo, eles conviveram com um pênis ligeiramente curvado, mas sem perda funcional (ou seja, que apresentava uma boa resistência vertical). Depois, foi necessário realizar a reconstrução peniana, juntamente com o implante peniano, para tratar a doença.
O tratamento para a Doença de Peyronie deve ser individualizado. Se for possível começar a tratar clinicamente o paciente, melhor ainda, pois dessa forma evita-se uma cirurgia.
Quando isso não é possível, a cirurgia é recomendada para devolver ao homem a funcionalidade do membro. O objetivo do tratamento cirúrgico é devolver a rigidez necessária para realizar a penetração e para o pênis não escapar durante o sexo.
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A estratégia cirúrgica publicada pelo Dr. Paulo Egydio, conhecida como Egydio’s Technique, faz parte das diretrizes da Associação Americana de Urologia (AUA), Associação Canadense de Urologia (CUA) e Associação Européia de Urologia (EAU).
Para conhecer mais sobre o trabalho desenvolvido na clínica pelo Dr. Paulo, confira:
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